Existem basicamente 4 estágios da hérnia de disco, vamos conhecer o que caracteriza cada um deles:
Estágio 1
É caracterizado pelo abaulamento discal, perdendo seu formato de feijão o disco fica arredondado, podendo ocorrer uma impressão na meninge o que acaba desencadeando a dor muitas vezes uma dor que irradia da coluna para o restante das costas.
Estágio 2
Seria uma protrusão discal, quando o disco já tem o formato arredondado, mas acaba gerando uma ponta no sentido posterior. Nesse ponto a Impressão na meninge é maior podendo chegar até o nervo é essa impressão no nervo que desencadeia o quadro de dor, normalmente maior do que no estágio 1.
Estágio 3
É a extrusão, ocorre quando o material do núcleo pulposo sai completamente do disco. Fazendo uma analogia o disco é como se fosse aquele chiclete babalu que tem um “mel” dentro. Quando você aperta o babalu ele vai rachando é o mesmo que ocorre com disco quando ele está em sobrecarga. No estágio 3 a parte cartilaginosa do disco vai danificando e o núcleo pulposo migra posteriormente. Até que a última lamela do disco se rompe e o núcleo pulposo sai totalmente do disco ocasionando o que chamamos de pinçamento do nervo ou da medula.
Estágio 4
Conhecido como prolapso seria quando o núcleo se desprende completamente do disco e fica solto no canal medular.
Vale ressaltar que o nível da hérnia nem sempre é compatível com o que a pessoa sente. Já vimos muitos casos com hérnia extrusa com processo degenerativo, porém com o paciente quase não sem dor. Como também casos de um simples abaulamento, porém com muita dor.
Entretanto o prognóstico da extrusão e do prolapso (estágio 3 e 4) é até melhor do que um abaulamento ou protrusão discal, pois o próprio organismo reabsorve o núcleo pulposo uma vez extravasado.
Isso pode ser considerado melhor, pois haverá uma dor local, mas será preservado as funções motoras e sensitivas.